É das primeiras questões a tratar:
1 – Queremos uma cerimónia civil apenas?
2 – Espera lá, até não sou muito religioso, mas quero celebrar uma missa…
3 – O que preciso afinal?
Várias questões devem ser respondidas e é a primeira coisa a tratar. Se for apenas civil, trata-se do assunto, combina-se o dia e um local. No entanto, a igreja já pede mais burocracia, porque primeiro devemos tratar de casar até 6 meses antes no civil (se não perde validade) e segundo temos de tratar de uma série de papéis e do CPM.
No nosso caso, devido aos valores que nos foram incutidos, achámos por bem realizar a celebração religiosa. Não somos as pessoas mais praticantes à face da terra, porém, é uma tradição que faz todo o sentido no nosso seio familiar, é a crença de que algo simbólico e muito real acontecerá.
Ora e é aqui que começa outra aventura: Toca a casar na Serra do Pilar.
1ª sugestão – marquem com mais de um ano de antecedência (muito concorrido)
2º – Vão arranjando um Padre, pois como pertencem à paróquia do Candal, não há nenhum Padre “atribuído”. Ele vai ter de assinar um papel para entregarem no Candal e a outra metade na Serra do Pilar, em como se compromete a realizar o vosso casamento.
3º – Têm de falar com o Padre da freguesia da noiva: ele vai dizer que 6 meses antes (não mais, se não expira) têm de tratar da parte burocrática no civil e fazer o CPM (Este ponto varia entre Padres)
Muito trabalho, muito dinheiro empregue. Dois meses antes temos de pagar 250€ na Serra do Pilar, fora as restantes despesas de processos. A decoração fica a cargo das senhoras e os noivos pouco voto têm no assunto (menos uma preocupação, sinceramente).
Há medida que o tempo for avançando, vou atualizando a aventura 🙂